Quartos Amplos
Fazem a diferença no alojamento.
O Património Natural do Concelho de Oleiros está confinado ao relevo acidentado das Serras de Alvéolos e do Moradal e à beleza das ribeiras e açudes que compõem todo o território, e que proporcionam uma grande variabilidade de habitats que acolhem a sua fauna e flora.
Apresenta caudal durante todo o ano, até mesmo nos meses de Verão. Na época de maior precipitação, a água chega a inundar algumas zonas adjacentes, para além das margens. Formam-se alguns poços naturais, próprios da diferente profundidade do seu leito (Ex.: Moinhos da Tojeira).
Nas margens da ribeira as árvores características são: o amieiro, o choupo, salgueiro, freixos e sabugueiros.
Muitos rouxinóis e outras aves, atraídas pela frescura verdejante do local, celebram de dia e de noite com cânticos surpreendentes, em conjunto com o som harmonioso da corrente.
Esta ribeira é o habitat natural de diversas espécies como: trutas, barbos, bogas, cobras d´água, lagostins, lontras e outros anfíbios.
Nas margens da ribeira as árvores características são: o amieiro, o choupo, salgueiro, freixos e sabugueiros.
As margens são um encanto, capazes de proporcionar passeios únicos. Ao longo da ribeira vislumbram-se algumas quedas de água, compondo ainda mais este cenário idílico e convidativo ao descanso.
Sendo a região rica em água e terrenos xistosos, que a retêm, evidencia-se aqui um outro uso alternativo deste recurso, para além do aproveitamento em termos agrícolas.
Em Oleiros existem inúmeros moinhos de água ao longo das margens das ribeiras.
Constituindo um dos marcos mais importantes da paisagem rural,
criando ambientes de rara beleza.
As potencialidades do meio envolvente não são esquecidas, os moinhos são movidos pela força da corrente das ribeiras.
A água, força motriz deste engenho, é canalizada em levadas e impulsiona o sistema que faz mover o rodízio/azenha, fazendo rodar a mó.
A mó, por sua vez, tritura as sementes, transformando-as em farinha.
Este precioso pó é então ensacado para dar origem ao pão de trigo, de centeio, de mistura e à broa de milho.
Associados a estas construções de xisto,
observam-se açudes que aqui se edificam de modo a manter o nível da água.
Este magnífico enquadramento constitui uma paisagem bucólica,
propícia para relaxar e descansar.
Estes moinhos são pequenos edifícios de xisto construídos sob a levada,
tendo todo este património enormes potencialidades de criar
aprazíveis locais destinados ao lazer e à cultura, por exemplo.
A gastronomia de Oleiros sempre foi muito rica, e procurada por aqueles que apreciam comida de qualidade. Estes sabores do pinhal incluem variados pratos típicos, como o famoso cabrito estonado, maranhos, as trutas grelhadas (da ribeira), o coelho panado, a sopa de castanha e os peixinhos da horta.
Quanto às sobremesas, pode deliciar-se com o bolo de mel, as papas de milho, as filhós e a tigelada, elaboradas segundo receitas ancestrais.
No campo enófilo, existe na região uma casta única, que se estabelece ao longo das margens da ribeira e que dá origem ao vinho callum, um vinho exclusivo de Oleiros. Trata-se de um vinho branco, muito ligeiro, com baixo teor alcoólico.
Devido à abundância de medronheiro da região, existe uma larga tradição na produção de aguardente de medronho, como é popularmente designada, dando uso aos alambiques que existem espalhados por todo o concelho. Esta pode ser servida como digestivo.
Em Oleiros o Artesanato preserva alguns saberes tradicionais, como é o caso dos bancos de cortiça (os chamados “tropeços”), atualmente produzidos na Gaspalha, freguesia de Álvaro. Mantêm-se a arte de tecer o linho, ainda preservada nos teares do Estreito e do Orvalho. Antigamente grande parte da população cultivava e tecia o linho.
A cestaria é também uma arte com alguma expressividade em Oleiros e, mais recentemente, assiste-se à execução de pintura cerâmica decorativa.
Estes saberes são testemunhos culturais, que trazem à vida atual os costumes e hábitos tradicionais deste povo em toda a sua pureza.