Turismo de Natureza, Apalache Trail Pinhal Total, em Oleiros
Realizou-se no dia 20 de março, o Apalaches Trail, evento promovido pela Pinhal Total.
3 eventos em simultâneo: o “Apalache Trail”, com 60 km, que utiliza o Trilho dos Apalaches e pontuável para o UTMB, o “Trail” com 25km e um passeio pedestre com 10km de nível médio/alto. Qualquer um destes 3 eventos contaram com a beleza característica do Pinhal Interior.
A Pinhal Total contou com o apoio da Câmara Municipal de Oleiros, da Freguesia de Oleiros / Amieira, da Freguesia do Orvalho, da Freguesia de Cambas, da Freguesia de Estreito / Vilar Barroco e dos Bombeiros Voluntários de Oleiros.
A equipa do Refúgios do Pinhal juntou-se ao evento, divulgamos algumas das fotos que registámos durante o passeio pedestre em Oleiros:
Turismo Rural, em Oleiros – Pack Abertura – com 10% de desconto na estadia de 06 a 31 de março de 2016
Válido para dormidas no hotel rural – Refúgios do Pinhal, inclui pequeno almoço.
O desconto de abertura desta casa de campo é o presente ideal para um experiência perfeita em comunhão com a natureza.
Março de 2016 é o mês do cabrito estonado e maranho em Oleiros, realiza-se mais uma festival gastronómico .
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Ao longo de 370 Km, a GRZ- Grande Rota do Zêzere, acompanha o Rio Zêzere desde a nascente, na Serra da Estrela, até à foz, em Constância, onde encontra o Rio Tejo. Projetado para ser multidisciplinar, o percurso pode ser feito a pé, de bicicleta ou de canoa, de forma contínua e encadeada, por troços ou mesmo em circuitos multimodais.
O Rio Zêzere nasce na Serra da Estrela, a cerca de 1900m de altitude, junto ao Cântaro Magro, onde se define o início do maior vale glaciar da Europa (13 km).
Depois de descer a Serra da Estrela em agitado percurso, o Zêzere, já mais sereno, passa por Belmonte e Covilhã. Daqui, e quase até desaguar no Tejo, em Constânica, depois de um percurso de cerca de 248 Km, é alimentado, de ambas as margens pelo mar de montanhas que enquadra as Aldeias do Xisto. Depois do Mondego, é o segundo maior rio exclusivamente português.
Próximo de Cambas (Oleiros), entre as aldeias de Janeiro de Cima e Álvaro, o Zêzere deixa de ser rio e passa à calmaria de albufeira (Barragem do Cabril), onde as suas águas repousam antes de continuarem viagem. É neste troço que o encontramos nas curvas e contracurvas que o Geopark Naturtejo da Meseta Meridional designou por “Meandros do Zêzere.
Mais do que separar, o Zêzere é o denominador comum da identidade das seis Aldeias do Xisto que estão na sua bacia hidrográfica.
A sua importância no quadro da hidrografia do País, a diversidade e qualidade dos habitats que cria e atravessa e os valores patrimoniais que encontramos na sua envolvente, justificam o estabelecimento da Grande Rota que em breve terá o seu nome.
O evento dá destaque a duas especialidades confecionadas à base de carne de caprinos, sendo o Cabrito Estonado, exclusivo de Oleiros e considerado uma iguaria de excelência por muitos chefes.
O cabrito estonado trata-se de um cabrito assado em forno de lenha com a pele, o qual é “estonado” e não “esfolado”. Já o maranho, por seu lado, faz parte do cardápio da região do Pinhal, sendo uma espécie de enchido fresco recheado com carne de caprinos e alguns produtos do fumeiro, arroz e uma quantidade apreciável de ervas aromáticas, sobretudo hortelã.
De realçar que a carne de caprino sempre teve uma forte implantação na matriz gastronómica de toda a região Centro, sendo o cabrito beirão uma das suas jóias tradicionais.
Já o Cabrito Estonado é um prato medieval. As primeiras referências ao cabrito estonado aparecem num livro de receitas árabe do Al-Andaluz e do Magrebe, no século XIII. Este prato confecionado exclusivamente em Oleiros é ainda mencionado pelo primeiro ocidental a chegar ao Tibete, o Oleirense Padre António de Andrade, no séc. XVII e no séc. XIX é ainda referido por Alexandre Dumas.
Considerado um prato ecuménico, este é também conhecido como “o Cabrito da Paz”, uma vez que na sua origem era consumido igualmente pelas três religiões descendentes do profeta Abraão, ou seja, por cristãos, judeus e muçulmanos.
Uma iniciativa que tem como principal objetivo promover dois produtos endógenos de grande qualidade, dar maior visibilidade à fileira da caprinicultura, dinamizar os fluxos de visita ao território e coordenar uma oferta que se pretende regular, mantendo elevados índices de qualidade.
Nesse sentido, para uma perfeita degustação de Cabrito Estonado, os restaurantes sugerem que efetue marcação prévia, de forma a poder apreciá-lo a sair do forno, com a pele bastante estaladiça e a carne suculenta.
Oleiros – 9º Passeio TT Pinhal Total – Refúgios do Pinhal
As portas dos Refúgios do Pinhal abriram-se para os amantes da aventura e do desporto todo-o-terreno.
Dia 20 de fevereiro, foi o dia do 9º Passeio TT Pinhal Total.
A Pinhal Total é uma organização que muito tem contribuído para a divulgação de Oleiros, fazendo vários eventos, onde a aventura é sempre o ponto de partida.
Um dos passeios mais conhecidos da organização é o Todo o Terreno, que comemorou este ano a sua 9º edição, e de ano para ano tem vindo a juntar cada vez mais inscrições.
Este ano juntaram-se em Oleiros cerca de 400 pessoas que passaram um dia cheio de boa disposição e muita adrenalina, percorrendo montes e vales.
Os Refúgios do Pinhal foram um dos destinos de paragem para aconchegar o estômago, com filhós acabadinhas de fazer, e afinal quem resiste a uma filhó quentinha?
Numa tarde onde o sol não faltou, e a boa disposição também não.
E para manter o ritmo, estavam presentes alguma elementos do Rancho Folclore de Oleiros que animaram ainda mais o ambiente.
À organização da Pinhal Total o nosso obrigado, por se aliarem a nós na missão de dar a conhecer
Vai ser assim no novo turismo rural a um quilómetro da vila de Oleiros, em Castelo Branco, que abre a 6 de março.
Quando os hóspedes chegam à sala de pequenos-almoços do Refúgios do Pinhal, encontram um moinho movido a água. Rodeado por paredes de pedra (casa de xisto) e com uma vitrine de vidro a protegê-lo, é este moinho que mói os cereais usados para preparar a broa de milho, servida todas as manhãs.
O moinho já existia no local, mas a roda há muito que tinha deixado de funcionar.
“Enviámo-la para um ferreiro para a consertar e depois voltámos a instalá-la”, conta à NiT Carlos Lourenço, 27, um dos proprietários deste espaço.
O Refúgios do Pinhal é a segunda casa da família Lourenço. Ou pelo menos é o que parece, de tão familiar que o projeto é.
Carlos Lourenço juntou-se à tia Aida para abrir este novo turismo rural, situado na vila de Oleiros, em Castelo Branco. Mas o resto da família não ficou de fora: os elementos femininos ajudaram na decoração — “ficou a cargo das minhas primas, da minha tia e da minha mãe” —, o primo Hugo é quem vai receber os primeiros hóspedes a 6 de março.
“Eu trabalho numa firma de construção civil. Os meus patrões são o meu padrinho e o meu pai. Um dia passámos pela casa e achámos que tinha potencial. O dono acabou por falecer e, a 23 de abril de 2012, comprámos o espaço”. Para além da casa principal, a quinta tinha moinhos e palheiros. “Reconstruimos tudo”.
A decoração do espaço ficou a cargo dos elementos femininos da família
O Refúgios do Pinhal tem dez quartos repartidos por três edifícios: a casa principal (que tem sete quartos); um edifício ao lado (que tem mais dois, para além do bar com vista para a piscina exterior); e outro onde fica a casa das máquinas (e que tem mais um quarto). Num quarto edifício fica a sala de pequenos-almoços, com capacidade para entre 20 a 25 pessoas.
Todos os quartos são inspirados nas flores.
Há o Alecrim, com vista para a ribeira de Oleiros; o Girassol, com acesso direto para a piscina; ou o Rosmaninho, virado para o jardim.
“Os quartos em si não variam muito, têm todos praticamente o mesmo tamanho e estrutura. Mas há pequenos pormenores que mudam”. É o caso das colchas da cama e, claro, a placa de madeira com o nome do quarto à entrada.
Consoante a época, os quartos custam entre 99€ e 120€ por noite. Neste momento o hotel está com uma promoção de 10% para reservas em março, por isso o preço está nos 84,06€.
Foi inaugurada na passada sexta-feira a nova unidade de turismo rural do concelho de Oleiros, os Refúgios do Pinhal, com reservas de quartos online.
Localizado em Tojeira de Baixo, a cerca de 1 Km do centro da Vila, este empreendimento reconstruiu casas do final do século XIX e transformou-as numa agradável simbiose entre o exterior em xisto como antigamente, e o interior com apontamentos de modernidade.
A cerimónia de inauguração que teve lugar numa mega tenda montada para o efeito, contou com a presença do executivo camarário, além do Dr. Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro e do locutor Eduardo Rêgo, responsável pelo vídeo promocional dos Refúgios do Pinhal.
A casa de turismo, disponibiliza a possibilidade de reservas de quartos no web site, booking online, para comodidade dos turistas. O site, elaborado pela agência web Dinâmica Digital, retrata a região e o alojamento, realçando a beleza de Oleiros pelas imagens em grande plano e pelos vídeos disponíveis.
Os discursos começaram, como não podia deixar de ser, pelos mentores do projeto, José e Carlos Antunes, seguidos pelas filhas, Camila e Carolina, respetivamente. Todos transmitiram que aquela inauguração representa um grande passo para a família, mas sem demoras afirmaram que “a missão é ser o melhor empreendimento turístico rural a nível nacional”.
Depois de uma breve explicação do percurso que levaram até chegar à obra final, ficou o agradecimento a todos os que tornaram possível esta caminhada e a todos os presentes.
Por seu turno, o Presidente da Câmara Municipal, Dr. Fernando Jorge, demonstrou o agrado em estar presente em mais uma inauguração de uma unidade de turismo no concelho.
Fernando Jorge sublinhou ainda a importância do Turismo na economia nacional e local e a importância de investimentos como o dos irmãos Antunes.
Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro, enalteceu uma vez mais o peso do Turismo, em especial o Turismo de Natureza no Produto Interno Bruto.
Além disso, considera que este investimento só pode ser uma aposta ganha, uma vez que destinos como Oleiros são cada vez mais procurados em detrimento do litoral.
Eduardo Rêgo, a voz dos documentários BBC Vida Selvagem, fechou com chave de ouro os discursos, sempre enfatizando a ideia de que é preciso preservar a natureza.
O vídeo promocional exibido na inauguração, integra precisamente o seu mais recente projeto, Loving the Planet, através do qual permite “olhar o mundo com olhos de quem o ama de verdade”.
À descoberta da Rota dos APALACHES – 20 de março de 2016
Evento organizado pela Pinhal Total, este percurso, consiste numa grande rota, com cerca de 37 km, situada integralmente, na Serra do Muradal, concelho de Oleiros.
O seu nome “Grande Rota Muradal-Pangeia”, faz alusão, à emblemática montanha quartzítica, onde se desenvolve, mas também, ao continente, que existiu, há 200 milhões de anos e que reunia todos os continentes, que existem atualmente e consequentemente, a região do Maciço Ibérico.
Conhecida oficialmente, como a rota GR 38 – Grande Rota Muradal Pangeia, “o trilho português dos Apalaches”, consiste numa aproximação, entre o continente americano e o europeu.
Sobre o percurso pedestre rota GR38
TEMPO: 8 horas
DISTÂNCIA: 23,59KMS
ORVALHO-VILAR BARROCO: 10,24KMS
VILAR BARROCO-ESTREITO: 12,6KMS
DIFICULDADE: MÉDIA/DIFÍCIL
A extensão do percurso da Grande Rota Muradal-Pangeia pode representar uma grande exigência física.
No entanto poderá contemplar a beleza paisagística e em alternativa a fazer o percurso completo, a rota GR 38 pode fazer em 4 etapas, separadas.
Se for esse o caso, opte por começar o trajeto no Estreito, em Sarnadas de São Simão, Vilar Barroco ou Orvalho.
Este percurso pedestre atravessa um território de grande valor geológico de grande elevação rochosa o que possibilita miradouros com Zêzere em pano de fundo. Durante todo o percurso o caminhante poderá encontrar paisagens panorâmicas que convidam ao registro fotográfico, passa dentro de bosques verdejantes com vários cursos de água, caminhando pelos nos passadiços e trilhos chegrá à cascata da Fraga de Água D’Alta.
Se gosta de aventura de 2 rodas, há um percurso preparado na parede rochosa – com 150m de extensão e trilhos de BTT.